Rutgers aparece em 62º lugar em projeção nacional para a temporada 2025 do futebol universitário

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O Rutgers Scarlet Knights inicia a pré-temporada de 2025 posicionado em 62º lugar no “Ultimate 136”, ranking que avalia todas as 136 equipes do futebol americano universitário da Divisão I. A lista, elaborada pelo analista nacional RJ Young, serve como panorama antecipado do desempenho esperado para cada programa no próximo campeonato.

A novidade representa queda em relação a 2024, quando o time ocupou a 36ª colocação. Mesmo assim, a universidade chega ao segundo semestre deste ano sustentando duas campanhas vitoriosas consecutivas — feito inédito desde a adesão à Conferência Big Ten.

Elenco experiente mantém base de 2024

O técnico Greg Schiano contará com 22 atletas que integravam a rotação principal na temporada passada, dos quais dez foram titulares. A manutenção da espinha dorsal oferece consistência a um grupo que perdeu peças importantes, como o running back Kyle Monangai. Para reduzir o impacto da saída, o staff recorreu ao mercado de transferências e trouxe CJ Campbell, origem Florida Atlantic, responsável por 844 jardas terrestres e 11 touchdowns em 2024.

No setor ofensivo, Athan Kaliakmanis assume a condição de quarterback titular pelo segundo ano em Piscataway, depois de passagem por Minnesota. Com duas temporadas completas como starter no currículo, o signal caller reúne experiência suficiente para produzir, segundo a projeção do analista, aproximadamente 3 000 jardas aéreas e 25 touchdowns, números que dariam equilíbrio ao esquema.

O backfield ainda conta com Antwan Raymond, remanescente que acumulou pouco mais de 450 jardas corridas no campeonato anterior. Já o principal recebedor apontado na avaliação é DT Sheffield, wide receiver que chega após ser eleito para a equipe ideal da American Athletic Conference enquanto defendia North Texas. Em 2024, o atleta figurou entre os 12 jogadores do país com pelo menos 11 recepções para touchdown.

Calendário com desafio concentrado na segunda metade

O começo da jornada apresenta três adversários de menor expressão: Ohio, Miami (Ohio) e Norfolk State. Caso confirme o favoritismo, Rutgers abre 2025 em 3–0 antes de mergulhar em uma sequência de confrontos considerados decisivos para o desempenho global.

A etapa intermediária inclui duelos contra Iowa, Minnesota, Purdue, Washington e Maryland, enquanto a reta final reserva embates contra potências da Big Ten. Entre outubro e novembro, o programa enfrenta Oregon em casa e realiza viagens a Illinois, Ohio State e Penn State, sequência descrita como o trecho mais exigente do calendário.

Para superar a marca de vitórias projetada nas casas de apostas — fixada em 5,5 triunfos, com cotações idênticas de -115 para os cenários “acima” e “abaixo” — a equipe precisará extrair pelo menos três resultados positivos dentro desse grupo intermediário. Atingir seis vitórias garantiria elegibilidade para um bowl pelo terceiro ano seguido.

Contexto do ranking

O “Ultimate 136” difere de classificações tradicionalmente publicadas no início de cada campanha, pois analisa todos os membros do Football Bowl Subdivision, não apenas os 25 primeiros. O autor considera fatores como qualidade do elenco, profundidade, histórico recente e dificuldade do cronograma para estabelecer a posição de cada universidade.

No caso de Rutgers, a projeção reflete a combinação entre experiência coletiva, reforços pontuais e um itinerário que se intensifica a partir de outubro. A presença de atletas produtivos — especialmente no corpo de recebedores e no setor terrestre — sustenta a expectativa de competitividade, mas a força dos adversários da Big Ten mantém o time na metade inferior do ranking.

Principais números e marcos

  • Posição em 2025: 62º entre 136 programas da FBS.
  • Posição em 2024: 36º.
  • Jogadores retornando na rotação principal: 22 (10 titulares).
  • Destaque ofensivo: WR DT Sheffield, 11 TDs na temporada passada.
  • Reforço no jogo terrestre: CJ Campbell, 844 jardas e 11 TDs em 2024.
  • Projeção de vitórias: linha fixada em 5,5 jogos.

Com base nesses elementos, Rutgers inicia a contagem regressiva para a estreia buscando consolidar a sequência de anos positivos sob comando de Schiano e enfrentar um dos calendários mais exigentes do país sem perder o fôlego na segunda metade da temporada.

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